Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Apesar de esboçar um leve movimento de recuperação técnica no pregão anterior, o mercado retomou sua recente rotina de perdas. Os agentes se posicionam frente aos números do (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA).
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Além disso, as cotações também são influenciadas por uma menor demanda chinesa. As importações de soja em grão pela China no mês de junho somaram 11,11 milhões de toneladas. No acumulado de 2024, as importações chinesas somaram 48,48 milhões de toneladas, queda de 2,2% sobre igual período de 2023. As informações são da Agência Reuters, que divulgou dados da Administração Geral da Alfândega.
Hoje, além do relatório do USDA, Safras & Mercado vai anunciar a intenção de plantio para a temporada 2024/25 no Brasil.
O USDA deverá cortar as suas estimativas para a safra e os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 445 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 353 milhões de bushels. Em junho, a previsão do USDA era de 455 milhões e 350 milhões, respectivamente.
Para a produção, o mercado espera um número de 4,416 bilhões de bushels para 2024/25. Em junho, o Departamento apontou safra de 4,450 bilhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,1 milhões de toneladas. Em junho, o número ficou em 127,9 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,1 milhões indicados no mês passado.
Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 153 milhões para 152,1 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser mantida em 50 milhões de toneladas.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,65 1/2 por bushel, baixa de 2,25 centavos de dólar, ou 0,21%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (11), a soja fechou com preços entre estáveis e mais altos. Após três sessões de perdas consistentes, o mercado tentou reagir, com base em fatores técnicos e com os agentes se posicionando frente ao relatório de oferta e demanda de julho do USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,33%, a US$ 11,17 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,67 3/4 por bushel, com ganho de 0,75 centavo ou 0,07%.