As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após mais uma rodada de ganhos em Wall Street, embora recentes dados fracos da China tenham limitado o apetite por risco.
O índice japonês Nikkei subiu 0,20% em Tóquio, a 41.275,08 pontos, ao voltar de um feriado, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,18% em Seul, a 2.866,09 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,49% em Taiwan, a 23.997,25 pontos.
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Na China continental, o Xangai Composto teve ganho marginal de 0,08%, a 2.976,30 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,49%, a 1.611,80 pontos, com investidores à espera de que o Partido Comunista chinês anuncie novos estímulos econômicos, durante reunião de quatro dias que se estenderá até quinta-feira (18), após a decepção com os últimos indicadores do país.
Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios em alta, com recorde do índice Dow Jones, após mais indicações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está se aproximando de começar a cortar juros e a avaliação de que o ex-presidente dos EUA Donald Trump tem maiores chances de ganhar a eleição de novembro após o atentado que sofreu no fim de semana. A visão é de que um novo governo Trump tenderia a adotar mais incentivos fiscais.
Na contramão hoje, o Hang Seng caiu 1,60% em Hong Kong, a 17.727,98 pontos, ainda pressionado pela desaceleração da China. A taxa anual de crescimento da segunda maior economia do mundo diminuiu de 5,3% no primeiro trimestre para 4,7% no segundo.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, após atingir níveis inéditos por dois pregões seguidos, sob o peso de ações de grandes mineradoras. O S&P/ASX 200 recuou 0,23% em Sydney, a 7.999,30 pontos.