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Soja: à espera de mais chuvas nos EUA, Chicago cai pela terceira sessão consecutiva

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,30 por bushel

Soja, oleaginosa, colheita, oeste da bahia,
Foto: Vinicius Ramos/Canal Rural BA

Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado mantém o tom negativo do pregão anterior, consolidando a terceira queda consecutiva. Apesar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatar uma porcentagem menor de safras da oleaginosa entre condições boas e excelentes em relação à semana anterior, preponderou a influência negativa das previsões de chuva nos EUA, aliviando as preocupações sobre o potencial impacto do clima quente e seco na produtividade do grão.

O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 28 de julho, 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.

Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,25 1/2 por bushel, baixa de 14,00 centavos de dólar, ou 1,34%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (29), a soja fechou em baixa, mas acima das mínimas do dia. O mercado foi pressionado pelo clima mais favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e pelo desempenho de outros mercados.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,30 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,39 1/2 por bushel, com ganho de 9,00 centavos ou 0,85%.