FECHAMENTO DE MERCADO

Preços da soja: veja como ficaram as cotações internas e em Chicago

Agentes começam a se posicionar frente ao relatório de setembro do USDA, que será divulgado na quinta (12)

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Fechamento da soja. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja apresentaram firmeza no Brasil nesta segunda-feira (9). A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) teve boa alta e o dólar, leve queda.

Ao longo do dia, a moeda estadunidense concedeu suporte positivo às cotações brasileiras. Ainda assim, não foram reportados negócios expressivos na sessão.

Preço médio da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 136
  • Região das Missões: aumentou de R$ 132 para R$ 135
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 139 para R$ 142
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 132 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 140 para R$ 143
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 132 para R$ 133
  • Dourados (MS): aumentou de R$ 127 para R$ 130
  • Rio Verde (GO): valorizou de R$ 126 para R$ 130

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em alta. Após as perdas da sexta, o dia foi de cobertura de posições vendidas por sinais de demanda pela soja norte-americana e pelo desempenho de outros mercados.

Os agentes começam a se posicionar frente ao relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta (12).

Relatório USDA

O Departamento deverá elevar as suas estimativas para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2024/25. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques estadunidenses de 578 milhões de bushels em 2024/25.

Para 2023/24, o mercado aposta em número de 343 milhões de bushels. Em agosto, a previsão do USDA era de 560 milhões e 345 milhões, respectivamente.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,609 bilhões de bushels para 2024/25. Em agosto, o Departamento apontou safra de 4,589 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 134,2 milhões de toneladas. Em agosto, o número ficou em 134,3 milhões.

Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,1 milhões, abaixo dos 112,4 milhões indicados no mês passado.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja para a China, para entrega na temporada 2024/25.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 354.166 toneladas na semana encerrada no dia 5 de setembro. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 502.444 toneladas.

No final do dia, será divulgado o boletim com as condições das lavouras americanas. O mercado aposta em um corte de 2 pontos percentuais no índice de lavouras entre boas e excelentes condições para 63%.

Contratos futuros da soja

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Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 13,00 centavos de dólar, ou 1,29%, a US$ 10,18 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,35 1/2 por bushel, com ganho de 13,00 centavos ou 1,27%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,60 ou 0,18% a US$ 325,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,48 centavos de dólar, com baixa de 0,85 centavo ou 2,14%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,21%, sendo negociado a R$ 5,5796 para venda e a R$ 5,5776 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5751 e a máxima de R$ 5,6401.