COTAÇÕES

Veja como os preços da arroba do boi gordo encerraram a semana

Atual posição das escalas de abate e momento de dificuldade de aquisição de animais dão o tom ao mercado

pecuária bovina, boi gordo, Nigéria
Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária

O mercado físico do boi gordo encerrou a semana apresentando preços em alta. A expectativa ainda é de continuidade deste movimento no curto prazo.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, isso acontece por conta da atual posição das escalas de abate e do momento de maior dificuldade de aquisição de animais da atual temporada.

Segundo ele, mesmo indústrias que contam com grande quantidade de animais de parceria (contratos a termo) acabam pagando mais pela arroba do boi gordo neste momento.

A demanda também se mantém aquecida na atual temporada, com exportações recorde e um mercado interno que conta com ótimas expectativas para o último bimestre.

Preços da arroba do boi no Brasil

  • São Paulo: R$ 255,75
  • Goiás: R$ 246,79
  • Minas Gerais: R$ 248,82
  • Mato Grosso do Sul: R$ 258,64
  • Mato Grosso: R$ 225,88

Mercado atacadista

carne bovina - autoembargo
Foto: Abiec

Já o mercado atacadista apresentou preços acomodados no decorrer da sexta-feira. O ambiente de negócios ainda oferece alguma perspectiva de alta das cotações no curto prazo, em linha com o bom apelo ao consumo no decorrer da primeira quinzena do mês.

Por outro lado, a carne bovina pode acabar perdendo competitividade em relação as proteínas concorrentes, em especial da carne de frango, mais acessível.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,50 por quilo no interior paulista. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 14,75 por quilo no interior de São Paulo. A ponta de agulha permanece cotada a R$ 15,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 0,90%, sendo negociado a R$ 5,5662 para venda e a R$ 5,5641 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5443 e a máxima de R$ 5,6190. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,45%.