Chegou ao fim o período do vazio sanitário em Mato Grosso do Sul. Após 90 dias de suspensão do plantio da soja, os produtores do estado finalmente podem dar início à semeadura, no entanto, há um fator que impacta diretamente no início da semeadura: a falta de chuva.
De acordo com Jorge Michelc, presidente da Aprosoja-MS, os produtores enfrentarão vários desafios a partir de agora. “Os principais obstáculos incluem as condições climáticas adversas e a organização financeira dos produtores, que sofreram perdas significativas nas safras anteriores”, explica o presidente.
Michelc comenta que as últimas duas safras foram desafiadoras para os produtores rurais devido às condições climáticas que impactaram no potencial produtivo. “Para a safra 2024/2025, a previsão é de uma produção de 13,9 milhões de toneladas de soja, representando um aumento de 13,2% em relação à safra anterior, que foi de 12,3 milhões de toneladas”, acrescenta Michelc.
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À espera da chuva
As chuvas em Mato Grosso estão abaixo da média. No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê uma melhora no cenário para setembro, aliviando a situação para o produtor. Apesar disso, na principal região produtora da soja no estado, a região sul, a média de chuvas deve ficar abaixo dos 50%. Em outubro, as expectativas são mais otimistas, com chances de chuvas até 60% acima do esperado.