Os preços do milho estão em alta há quatro semanas, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo pesquisadores, o impulso vem sobretudo da retração de vendedores tanto dos negócios no spot como para entrega futura.
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Os agentes seguem atentos ao clima quente e seco e às aquecidas demandas interna e externa. Na região de Campinas (SP), base do Indicador Esalq/BM&FBovespa, a saca de 60 kg do milho fechou a última quinta-feira (12) a R$ 63,50, o maior patamar nominal desde janeiro deste ano. No acumulado de setembro (até o dia 12), o aumento é de 4,8%.
Nem mesmo as estimativas da Conab e do USDA apontando produções elevadas no Brasil e no mundo foram suficientes para conter as altas internas.
Produtores, inclusive, esperam novas valorizações, fundamentados nos impactos do clima sobre as lavouras da safra verão e nos possíveis atrasos da semeadura da segunda safra 2024/25, ainda conforme pesquisadores do Cepea.