CHICAGO

Chicago fecha em leve alta por piora nas lavouras americanas e clima seco no Brasil

Contratos futuros da soja na CBOT fecharam em leve alta, apoiados por preocupações climáticas e condições das lavouras

caminhão soja ceagesp
Foto: Faesp

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadoria de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira (17) em leve alta, em dia de muita volatilidade. A leve piora nas condições das lavouras americanas, reportes de rendimentos um pouco abaixo do esperado em algumas localidades nos Estados Unidos e a preocupação com o clima seco no Brasil asseguraram os moderados ganhos no final da sessão.

Qualquer tentativa de ganhos mais consistentes é limitada pelo sentimento de ampla oferta mundial, com o avanço da colheita da maior safra da história estadunidense. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda-feira (16) o relatório sobre a evolução das lavouras da soja. Até o dia 15 de setembro, a área colhida estava apontada em 6%. No mesmo período do ano passado, a colheita era de 4%. A média é de 3%.

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Lavouras

Lavoura de soja plantio
Foto: Alzir Pimentel/ Arquivo pessoal

Referente às condições das lavouras, 64% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na última semana, os índices eram de 65%, 25% e 10%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,75 centavo de dólar, ou 0,17%, a US$ 10,04 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,23 1/2 por bushel, com perda de 1,25 centavo ou 0,12%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,27% a US$ 323,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 39,11 centavos de dólar, com alta de 0,18 centavo ou 0,46%.