GRÃO EM QUEDA

Soja: além do petróleo, eleições dos EUA mantêm Chicago em baixa antes do intervalo

Fatores globais e políticos, como o ataque israelense e a oferta global, pressionam os preços do grão em meio às incertezas das eleições americanas

Produtores rurais procuram atender as exigências dos órgãos reguladores e fiscalizadores para antecipar o plantio da soja antes do término do período de 90 dias, prazo que corresponde ao período de vazio sanitário, definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Foto: Reprodução/ Canal Rural Bahia

A sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para a soja encerrou o intervalo com preços em baixa, influenciados por uma combinação de fatores. De acordo com a Safras & Mercado, o principal fator foi a queda acentuada no preço do petróleo, que recuou mais de 6% em Nova York.

O movimento de baixa se deu após um ataque israelense no fim de semana que não atingiu instalações energéticas do Irã, responsável pelo alívio nas preocupações das possíveis interrupções no fornecimento de petróleo.

Além disso, a oferta global e os receios em relação às próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, que podem impactar as relações com a China, especialmente caso Donald Trump vença, contribuíram para o ambiente negativo nos preços do grão.

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Contratos futuros da soja

Os contratos com vencimento em novembro de 2024 foram negociados a US$ 9,80 ½ por bushel, um registro de queda de 7,25 centavos de dólar ou 0,73%. A posição para janeiro de 2025 também apresentou recuo, cotada a US$ 9,90 por bushel, uma perda de 7,50 centavos ou 0,75%.

Farelo do grão

No mercado de farelo, o contrato de dezembro de 2024 foi precificado em US$340,40 por tonelada, com uma retração de US$ 1,40 por tonelada ou 0,45%. Já o óleo de soja, na posição de dezembro de 2024, estava cotado a 43,01 centavos de dólar por libra-peso, com uma queda de 1,14 centavo ou 2,58%.