Em nota, o conselho justificou que “o atraso da adesão dos agricultores foi motivado, principalmente, pelo longo tempo decorrido entre a edição da medida provisória e sua conversão, bem como pela incerteza sobre possíveis alterações durante a tramitação”. O prazo para adesão dos agricultores havia terminado nesta terça. A renegociação foi enviada ao Congresso, na forma de medida provisória, no dia 28 de maio e convertida em lei, no último dia 18 de setembro.
Em outros votos da reunião, o CMN ampliou, para 30 de dezembro, o prazo de regularização das operações do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana e flexibilizou exigências referentes à documentação fundiária de ocupantes de áreas de várzea, na Amazônia, que recebem recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional, o CMN é constituído pelo ministro da Fazenda, que o preside, pelo ministro do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.