O mercado brasileiro da soja registrou um novembro de preços pouco alterados e uma comercialização lenta. Com o dólar e os contratos futuros de Chicago caminhando em direções opostas, muitos produtores optaram por se afastar do mercado e focaram nos trabalhos de campo.
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Cotações da soja no país
- Passo Fundo (RS): preço subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
- Cascavel (PR): preço avançou de R$ 139,00 para R$ 140,00
- Rondonópolis (MT): preço caiu de R$ 149,00 para R$ 143,00
- Paranaguá (PR): preço se manteve em R$ 144,00
Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos da soja com vencimento em janeiro tiveram uma desvalorização de 0,58%, sendo cotados ao final do mês a R$ 9,88 3/4. A colheita recorde nos Estados Unidos, superior a 120 milhões de toneladas, e o bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina criaram um cenário de pressão sobre os preços internacionais.
EUA
Além disso, o mercado da soja está atento às políticas comerciais que o futuro governo Trump adotará. O republicano já sinalizou uma possível sobretaxa de 10% sobre os produtos chineses, o que poderia desencadear uma nova guerra comercial com a China, maior compradora de soja do mundo. Com essa perspectiva, acredita-se que a China possa aumentar as compras de soja do Brasil, deixando o mercado americano em segundo plano.
Perspectivas para a safra da soja
Com o plantio da soja no Brasil chegando ao fim, a produção brasileira da safra 2024/25 é estimada em 171,78 milhões de toneladas, um aumento de 12,8% em relação à safra anterior, que foi de 152,3 milhões de toneladas. A previsão divulgada em julho, na época da intenção de plantio, era de 171,54 milhões de toneladas.