O Sistema Faep oferece, a partir de 2025, um novo curso para agricultores do Paraná, focado no Manejo Integrado de Plantas Daninhas (Mipd). A capacitação visa orientar os produtores na identificação e combate de vegetações indesejadas, contribuindo para a redução do uso de herbicidas e evitando perdas na produção.
De acordo com informações da CNA, a proposta do curso é adotar práticas eficientes e sustentáveis, promovendo uma gestão mais racional das lavouras e economia para os agricultores.
O curso abrange grandes culturas como soja, milho, trigo e feijão, trabalhando com o conceito de manejo integrado. A partir do monitoramento contínuo da lavoura, o produtor define a melhor estratégia de combate às plantas daninhas, escolhendo as técnicas mais adequadas para cada situação. Isso permite um manejo mais técnico e específico para os problemas encontrados.
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Como funciona o curso?
Com uma carga horária de 44 horas, o curso será dividido em três fases. Inicialmente, os produtores aprenderão sobre os fundamentos do MIPD, incluindo a identificação das plantas daninhas e as formas de controle. Na sequência, os participantes realizarão monitoramentos no campo, em propriedades dos próprios agricultores. Por fim, após a colheita, os resultados serão analisados em grupo.
O curso também apresenta diversas técnicas de controle, como a solarização, o uso de choques elétricos e a queima controlada das plantas. A enxada e a capina manual, embora simples, são recomendadas quando a infestação ainda é inicial. Além disso, os produtores serão orientados a recorrer ao controle químico apenas quando necessário, priorizando métodos mais sustentáveis antes da aplicação de herbicidas.
Nos últimos anos, o Paraná registrou um aumento no uso de herbicidas, elevando os custos de produção. A presença de plantas daninhas resistentes aos agroquímicos tem gerado prejuízos para os produtores, com perdas de produtividade que podem atingir até 80% em algumas espécies. O curso visa conscientizar os agricultores sobre as perdas causadas pelas plantas daninhas e promover um manejo mais eficaz, evitando prejuízos econômicos e ambientais.