A previsão do tempo para as áreas produtoras de soja no Brasil indica tendência de recuperação hídrica nas regiões mais afetadas pela seca. Com a chegada de uma frente fria vinda da região Sul, a expectativa é de que as chuvas voltem com mais intensidade, especialmente em Mato Grosso do Sul, onde a necessidade de precipitação é necessária.
O mapa de umidade do solo mostra que a chuva que retornou ao Rio Grande do Sul e a São Paulo foi fundamental para a reposição hídrica, mas a situação ainda exige mais precipitações, não só no Sul, mas também em outras regiões produtoras.
Onde as chuvas chegam?
Nos próximos cinco dias, a chuva deve se concentrar de forma mais volumosa em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará, com acumulados que podem ultrapassar os 50 mm. Por outro lado, apesar da chuva no Nordeste, os volumes esperados para Piauí, Bahia e Maranhão não são volumosos.
A região do Matopiba deve ver os maiores acumulados no Tocantins, com chuvas que podem superar 70 a 80 mm, especialmente no centro-sul do Maranhão, centro-sul do Piauí e oeste da Bahia.
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O tempo no início de dezembro
Para o período de 8 a 12 de dezembro, a previsão é de que a chuva continue no Pará, com acumulados de 50 a 80 mm nos próximos 5 dias, o que deve ajudar a reverter o quadro de déficit hídrico. O tempo firme, por outro lado, predominará nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, favorecendo o produtor para realizar o tratamento fitossanitário e o manejo do solo.
Entretanto, a grande preocupação para esta semana recai sobre o Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, as chuvas podem ser extremamente volumosas, com acumulados que ultrapassam os 150 mm e podem chegar até 200 mm. Esse volume de chuva prejudica os trabalhos em campo e aumenta o risco de alagamentos e deslizamentos de terra nessas áreas.