QUALIDADE

Como a defesa sanitária nas granjas garante perus de Natal saudáveis e seguros

O objetivo é mostrar para os compradores da carne de peru que a produção brasileira é livre da doença de Newcastle e da influenza aviária

peru
Foto: Pixabay

A carne de peru é tradição no Natal, e para assegurar a qualidade do produto, fiscais Estaduais Agropecuários e a defesa sanitária das granjas comerciais seguem atuando nas granjas de produção de perus. O objetivo é atestar aos compradores no país e no exterior que a carne de peru brasileira é livre da doença de Newcastle e da influenza aviária, assim como ocorre na produção de frango.

A operação é realizada pelos servidores de forma contínua ao longo do ano. Apenas no Rio Grande do Sul, a atividade envolve 184 propriedades – são 167 granjas comerciais de perus e 17 granjas de reprodução de perus.

Como funciona?

Os profissionais atuam em todo o processo de produção, que começa pela certificação das matrizes e incubadoras e registro das granjas de peru. A categoria também é responsável pelas coletas de sangue e outros materiais para controle das enfermidades, pelo acompanhamento da sanidade dos perus e pelo atendimento de notificações de doenças com potencial de epidemias ou risco para a saúde pública.

O Fiscal Estadual Agropecuário e conselheiro da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Jeferson Barcelos Morais, explica que, para o consumo interno, os produtores selecionam lotes com tamanho ideal para o peru de Natal assado inteiro.

“Quando chegam as festas de fim de ano, o peru é a estrela da mesa, aquecendo o consumo interno da ave natalina”, diz Jeferson.

Nesta época, a carne exportada é comercializada em cortes, com destaque para coxa, sobrecoxa e peito de peru. Durante o restante do ano, o consumo nacional resume-se a embutidos, como peito, blanquet, linguiça e salsicha. A maior parte da produção de peru é exportada.