Os produtores de soja na região Oeste de Mato Grosso enfrentaram uma série de desafios durante a safra 2024/2025, mas as perspectivas para a colheita continuam positivas. Os relatos dos agricultores destacam tanto as adversidades quanto as expectativas de uma colheita bem-sucedida.
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O desafio e a esperança de uma boa safra
O plantio da soja nesta safra começou mais tarde devido ao atraso nas chuvas, mas, ao contrário do ano passado, o clima se estabilizou e as lavouras estão se desenvolvendo bem. Apesar do começo complicado, as chuvas chegaram no momento certo, ajudando no crescimento das plantas. Em relação à safra do ano passado, a soja deste ano está com um desenvolvimento muito mais promissor.
Desafios na colheita de soja
Uma das principais preocupações dos produtores neste ano é a logística de colheita. Com a previsão de chuvas intensas para os próximos dias, muitos temem que os armazéns da região Oeste não sejam suficientes para armazenar o grande volume de grãos que será colhido, especialmente devido ao aumento da umidade dos grãos. A capacidade de armazenamento tem sido apontada como um grande desafio logístico para a região.
Uma solução discutida pelos produtores é a implementação de “armazéns na propriedade”, que ajudariam a evitar os problemas logísticos durante a colheita. A construção desses armazéns no campo poderia ser uma alternativa eficiente, principalmente se houver acesso a recursos mais acessíveis para viabilizar a construção. Com isso, seria possível armazenar os grãos imediatamente após a colheita, sem sobrecarregar os armazéns locais.
Previsões para a colheita da soja
A expectativa é que a colheita da soja na região Oeste de Mato Grosso comece entre os dias 20 e 25 de janeiro, com a previsão de que toda a safra seja colhida até o final do mês. A colheita deverá ser rápida para evitar danos causados pelas chuvas, que podem impactar a qualidade dos grãos.
Em relação à produção de milho, a estimativa é de uma redução de 20 a 25% na safra, devido ao atraso no plantio causado pelas chuvas tardias. No entanto, os produtores estão se adaptando e já consideram alternativas, como o cultivo de milheto, para suprir essa redução na produção de milho.