FIM DO MÊS

Negócios travados: confira as cotações da soja

O mercado de soja segue cauteloso com a volatilidade externa e as condições climáticas no Brasil e na América do Sul

Imagem de ASSY por Pixabay
Imagem de ASSY por Pixabay

Os negócios com a soja no Brasil envolveram apenas lotes pontuais nesta sexta-feira (31). O mercado esteve travado, com a volatilidade na Bolsa de Chicago. Os preços no mercado físico ficaram entre estáveis e mais fracos, com os vendedores demonstrando preocupação com os níveis atuais e direcionando sua atenção também para o andamento da colheita.

  • Passo Fundo (RS): preço se manteve em R$ 133,00
  • Região das Missões (RS): preço se manteve em R$ 134,00
  • Porto de Rio Grande (RS): preço se manteve em R$ 138,00
  • Cascavel (PR): preço aumentou de R$ 121,00 para R$ 121,50
  • Porto de Paranaguá (PR): preço caiu de R$ 131,00 para R$ 130,50
  • Rondonópolis (MT): preço se manteve em R$ 113,00
  • Dourados (MS): preço caiu de R$ 115,50 para R$ 115,00
  • Rio Verde (GO): preço se manteve em R$ 114,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. A sessão foi de muita volatilidade, característica do último dia do mês, quando os agentes tradicionalmente ajustam suas carteiras. Na semana, a posição março caiu 1,3%. Já no mês, a elevação ficou em 3,12%.

A pressão no final do dia foi exercida pelas incertezas em relação à adoção ou não de tarifas comerciais por parte do governo Trump, de 25%, sobre México e Canadá, importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos. No caso do óleo, o efeito foi contrário. Se importar menos canola do Canadá, há perspectiva de aumento na demanda pela soja.

Mas o mercado segue de olho na situação das lavouras sul-americanas. Ainda faltam as chuvas na Argentina e no Rio Grande. Já no Mato Grosso, o excesso de precipitações atrapalha a colheita.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 2,00 centavos de dólar ou 0,19%, a US$ 10,42 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,57 1/2 por bushel, com perda de 2,25 centavos, ou 0,21%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 3,60 ou 1,18%, a US$ 301,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,11 centavos de dólar, com alta de 1,13 centavo ou 2,51%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,30%, negociado a R$ 5,8354 para venda e a R$ 5,8334 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8115 e a máxima de R$ 5,8725. A moeda norte-americana recuou 1,39% na semana e 5,57% no mês de janeiro.