NA CONTRAMÃO DA INFLAÇÃO

Feijão barato e em alta: oferta cresce e garante alívio ao consumidor

Preço do grão cai 33,5% favorecendo o consumo e reforçando seu papel estratégico no agronegócio brasileiro

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Foto: Ibrafe

Em um cenário de alta nos preços dos alimentos, o feijão vai na contramão da inflação. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a saca dos melhores lotes de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025 – uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete o aumento da oferta do grão, impactando tanto a segurança alimentar quanto o mercado de commodities.

Para Mauro Bortolanza, diretor-presidente da Kicaldo e presidente da Associação brasileira das indústrias de feijão (Abifeijão), essa queda nos preços amplia o acesso ao feijão sem comprometer sua importância econômica. “O feijão é mais do que um alimento básico. Ele é uma fonte acessível de proteína vegetal de qualidade, essencial para a dieta dos brasileiros”, destacou.

Potencial do mercado

A queda nos preços favorece o consumo e reforça seu papel estratégico no agronegócio. Apesar da diminuição na demanda nos últimos anos, o Brasil continua sendo um dos maiores produtores e consumidores globais.

O recuo nos preços pode impulsionar as vendas no varejo, na indústria e no food service, tornando o feijão um protagonista ainda mais forte na alimentação brasileira.

Sobre a Kicaldo

Fundada no ano 2000, a empresa conta com uma distribuição superior a 20 mil toneladas de feijão por mês, em todo o território nacional, buscando as melhores safras do Brasil e do mundo. Seu portfólio inclui farináceos, grãos, açúcar mascavo e agora o feijão orgânico, uma nova aposta para atender à demanda crescente por alimentos sustentáveis.