A colheita da soja avançou para 14% da área plantada, conforme o relatório divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A boa notícia para os produtores de soja é que, após uma sequência de chuvas que dificultaram os trabalhos em campo, a intensidade da precipitação diminuiu em várias regiões do Centro-Oeste nos últimos dias, permitindo que a colheita seguisse seu curso.
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A preocupação agora é com a continuidade do tempo, pois a chuva, embora tenha diminuído, ainda afeta algumas regiões. A previsão do tempo aponta para um alívio temporário nas chuvas, o que ajudará os produtores a acelerarem o trabalho de colheita. No entanto, o atraso em algumas áreas da produção persiste. Por exemplo, em São Paulo, a colheita está com um atraso de 6%, enquanto o Mato Grosso já alcançou quase 30% da área colhida, com o Maranhão e Tocantins avançando no campo.
Em relação à comparação com o ano passado, o panorama é de leve atraso, especialmente em Mato Grosso e na região Sudeste, mas as previsões indicam que, nos próximos dias, haverá uma melhora nas condições climáticas que permitirá maior avanço da colheita. O mês de fevereiro promete um cenário mais favorável para o Centro-Oeste e o Sudeste, com a chuva diminuindo gradualmente, o que deve beneficiar a produtividade no campo.
Vem chuva por aí?
A previsão climática para as áreas de soja nos próximos 5 dias é de chuvas moderadas, entre 30 e 40 mm, em várias áreas produtivas, incluindo Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Leste de Mato Grosso. A boa notícia é que essas chuvas não devem interromper a colheita, exceto em algumas áreas do Oeste de Mato Grosso, que ainda enfrentam um acúmulo de precipitação.
Entretanto, a região Norte do Brasil, especialmente o Pará, continuará enfrentando chuvas intensas, com previsão de até 400 mm nos próximos dias. Isso impacta diretamente na semeadura da soja, que deve ser atrasada devido ao excesso de água no solo.
Atenção produtor de soja!
A previsão também aponta para a chegada de uma frente fria ao Sul, com chuvas fortes, ventos intensos e possibilidade de granizo. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul, a expectativa é de rajadas de vento que podem superar 100 km/h, além de risco de queda de granizo. O clima severo pode resultar em danos às lavouras e dificuldades para os produtores.
Além disso, o calor extremo registrado no Rio Grande do Sul, com máximas de até 43°C em Caraí, dará uma pausa temporária com a chegada das chuvas. Entretanto, a previsão é de que o calor volte a intensificar-se nas próximas semanas, especialmente no Sudeste e no Nordeste, com temperaturas elevadas afetando o interior de São Paulo.