? Trabalhando juntos nessa legislação, ajudamos a evitar que a crise de Wall Street se transformasse em uma crise das comunidades de todo o país. Mostramos ao mundo que os Estados Unidos da América estabilizarão seus mercados financeiros e manterão papel de liderança na economia global ? disse Bush.
O presidente também destacou que o pacote é fundamental para acalmar a escassez de crédito que ameaça a economia americana ? o que, segundo ele, permitirá que os empresários reponham seus estoques e as famílias americanas obtenham novos empréstimos para “carros, casas e educação”. Segundo ele, “mais governos estaduais e locais serão capazes de financiar serviços básicos.”
Para reduzir a rejeição popular ao pacote e, assim, facilitar sua aprovação na Câmara, Bush fez vários apelos para que o povo americano compreendesse a necessidade de ajuda ao setor financeiro como forma de evitar a recessão no país. Outra estratégia para diminuir a rejeição foi a inclusão de medidas populares, como a ampliação do limite de depósitos bancários garantidos pelo governo federal.
Ao promulgar o pacote de ajuda ao setor financeiro, Bush disse saber da preocupação dos americanos quanto ao custo desse tipo de ajuda e deixou claro que intervenções devem ser pontuais.
? Acredito que a intervenção do governo deve ocorrer apenas quando necessário. Nessa situação, é claramente necessário ? afirmou, lembrando que estatísticas divulgadas hoje indicam queda no nível de emprego nos Estados Unidos, em setembro.
A medidas aprovadas, segundo ele, ainda levarão algum tempo para ter impacto na economia norte-americana. Bush afirmou ainda que a economia dos EUA continua enfrentando sérios desafios.
? Com confiança, liderança e cooperação bipartidária, superaremos os desafios que enfrentamos, e recolocaremos nossa nação no caminho do crescimento, da criação de emprego e da prosperidade econômico de longo prazo.