? Eu sou um consumidor que tinha planejado no mês de outubro ou de novembro comprar um determinado bem, uma geladeira, um computador, uma televisão, se eu tenho o dinheiro na mão e preciso do bem, a recomendação é compre. Agora, se eu não tenho o dinheiro na mão ou lançar mão de 36 prestações, é melhor adiar essa decisão de compra ? aconselhou em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele destacou que, por causa do momento de insegurança financeira, a tendência é que quem for conceder o crédito cobre taxas altas de juros. Vilaschi disse ainda que o consumidor que tem alguma dívida deve continuar pagando, mas, caso não tenha todo o dinheiro, a solução é negociar.
? Quem é devedor deve continuar pagando suas contas à medida que tenha o recurso. Se não tiver, procure o credor e procure renegociar com esse credor ? disse.
Vilaschi afirmou, no entanto, que, apesar das altas taxas de juros cobradas nas operações de crédito, o consumidor não deve ficar preocupado com a possibilidade de elevação geral nos preços de produtos e de serviços e uma conseqüente alta da inflação.
? Não há nada no ar que que insinue que vamos ter qualquer processo de aumento generalizado e sistematizado de preços. Não devemos ter volta de de inflação galopante, não há nenhum indicador [que mostre isso]. O consumidor não precisa se preocupar ? argumentou.