Ao todo 1,381 mil seções receberam cerca de 509 mil eleitores na capital de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, 5% dos eleitores de Campo Grande têm idade superior a 70 anos. São quase 28 mil pessoas que, legalmente, não tem mais a obrigação de votar. Mesmo assim, muitas fizeram questão de comparecer às urnas e exerceram o direito da cidadania.
A idade avançada não foi obstáculo para que “seo” Issao mais uma vez escolhesse o seu representante. Aos 80 anos não pensou duas vezes, compareceu à seção eleitoral e confirmou o voto. Ele disse que faz questão de participar das eleições e ressaltou que, com a votação eletrônica, o processo ficou mais rápido.
A população indígena também marcou presença nas urnas, na capital sul-matogrossnse, como os integrantes da Aldeia Urbana Marçal de Souza. Os pequenos produtores também cumpriram o dever.
Alguns, como os 146 eleitores no assentamento rural Vista Alegre, em Sidrolândia, tiveram que driblar a chuva e o barro para poder votar. Como Vilson Siqueira da Silva, para quem mesmo enfrentando lama e estrada ruim é preciso ir às urnas para escolher quem vai comandar a cidade por 4 anos.
O Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande deixou um recado. Para José Lemos Monteiro, é preciso que o setor produtivo tenha mais participação no cenário político, e que isso será fundamental nos próximos anos, já que a classe produtora deverá enfrentar momentos difíceis por causa da crise internacional.