Os resultados do estudo foram apresentados no Congresso Mundial da Natureza da UICN, realizado na cidade espanhola de Barcelona. O diretor do programa de avaliação de mamíferos da UICN, Jan Schipper, destacou que o estudo, o primeiro realizado desde 1996, mostra que 188 mamíferos estão na categoria de ameaça máxima, em perigo crítico de extinção.
Entre as espécies que correm mais riscos, se destacam o gato pescador da Ásia, ameaçado pela redução de seu habitat, e a foca do mar Cáspio. No total, pelo menos 1.141 das 5.487 espécies de mamíferos se encontram em perigo de extinção.
A UICN alerta ainda que das 44.838 espécies estudadas, 16.928 estão ameaçadas. Delas, 3.246 estão em perigo crítico de extinção, 4.770 em grande risco e 8.912 vulneráveis ao desaparecimento.
Jan Shipper alertou também que 36% dos mamíferos marítimos estão ameaçados pela pressão do homem e pela pesca excessiva. Apesar dos dados pessimistas, 5% dos mamíferos atualmente ameaçados, e que foram estudados por 1,8 mil em 130 países, mostram sinais de recuperação em estado silvestre.