De acordo com a BBC, os executivos-chefes do Lloyds TSB, Eric Daniels, do Royal Bank of Scotland (RBS), Fred Goodwin, e do Barclays, John Varley, reuniram-se no final da segunda-feira com o ministro da Economia britânico, Alistair Darling, a pedido deste. A reunião também teria tido a presença do presidente do Banco da Inglaterra, Mervin King, e do presidente da Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, em inglês), Adair Turner.
Os banqueiros solicitaram a Darling maior rapidez na oferta de liquidez, mas saíram insatisfeitos da reunião porque o ministro não apresentou nenhum plano concreto de resgate. Segundo os balanços de situação dos três bancos, nenhum deles precisa de liquidez adicional, mas, segundo a BBC, estão preocupados porque se encontram enfraquecidos devido à percepção dos investidores de que é necessária uma nova injeção de capital.
A BBC afirma que cada um dos bancos calcula precisar de 15 bilhões de libras (19,256 bilhões de euros), dos quais uma metade seria em dinheiro e a outra em forma de uma garantia do Ministério da Economia, que injetaria o efetivo se fosse necessário. A contribuição total ao sistema bancário britânico ficaria em cerca de 50 bilhões de libras (64,17 bilhões de euros).
No entanto, o executivo-chefe do Barclays negou hoje as informações. Ele disse que seu banco não solicitou liquidez e acrescentou que “não há razão para isso”. O RBS admitiu a presença de seu máximo diretor na reunião, mas não quis fazer comentários sobre a queda de suas ações. O Ministério da Economia também não quis se pronunciar sobre o conteúdo da reunião de ontem à noite. A rede pública afirma que os três banqueiros voltarão a se reunir hoje para fixar uma posição comum a fim de negociar um eventual plano de resgate.