? Acho que, por enquanto, a crise está desvinculada do preço. Não acredito que haja uma reação em curto prazo de aumento em função da crise ? disse nesta quarta, dia 8, ao participar de audiência pública no Senado sobre zoneamento agrícola.
Segundo ele, as commodities agrícolas devem ser as últimas atingidas pela crise.
? As pessoas vão continuar comendo. Elas vão restringir outros gastos, outras commodities. Principalmente ferro, níquel e aço. O alimento deve ser o último item a ser atingido. A atual demanda vai se manter. Tudo vai manter da produção. Em princípio, a produção deverá ser boa.
O ministro acrescentou que não se pode fazer projeções sobre aumento de preços com o mercado “altamente nervoso”.
? Não podemos raciocinar com o aumento do dólar, dentro do mercado altamente nervoso no momento. Não há nenhuma razão lógica para que o dólar se mantenha nesse patamar. É possível que, depois de passar o nervosismo, o dólar tenha outro patamar. É difícil raciocinar em cima disso ? disse o ministro.
Stephanes acrescentou que o plantio está “praticamente assegurado” e que a situação da crise internacional durante a colheita, daqui a seis meses, será avaliada posteriormente.
? Vamos continuar plantando. Se faltar crédito, vamos suprir o crédito. Qual será a situação daqui a cinco, seis meses, ninguém consegue prever. Teremos de ver quais mecanismos adotaremos. O plantio está praticamente assegurado. O outro é a questão futura ? comentou.