? Podemos resolver esta crise e a resolveremos ? disse o preidente norte-americano.
Em seu discurso, Bush afirmou que o nervosismo está agravando a situação e pediu calma, pois o governo “sabe quais são os problemas, tem os instrumentos necessários para enfrentá-los e está agindo para isso”. Para acalmar esse nervosismo, o presidente citou as medidas adotadas por seu governo, entre elas a aprovação de um plano de resgate do sistema financeiro avaliado em US$ 700 bilhões.
Bush explicou que o plano tem como objetivo ajudar os bancos a reconstruir seu capital e devolver a liquidez ao sistema, e não só inclui comprar os ativos “podres” dessas instituições, mas também permite ao governo adquirir participações nas entidades financeiras.
? É um plano agressivo, flexível para se adaptar às circunstâncias e suficientemente amplo para que funcione ? garantiu.
Desde que a crise se agravou, em 15 de setembro, Bush falou sobre a situação econômica em público quase diariamente. Insistiu também em que os Estados Unidos trabalham em conjunto com as autoridades financeiras do resto do mundo para enfrentar o problema.
O chefe de Estado norte-americano deve se reunir neste sábado, dia 11, com os ministros de Economia do Grupo dos Sete (G7, sete países mais desenvolvidos), formado por Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão, para determinar as próximas medidas que serão adotadas. Por sua vez, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, convocou uma reunião extraordinária do Grupo dos Vinte (G20, os principais países emergentes).
Além disso, destacou, as agências responsáveis aumentaram a garantia para os depósitos bancários, que até agora estava em US$ 100 mil e subiu para US$ 250 mil. O presidente afirmou que será investigada qualquer suspeita de manipulação ou fraude nas bolsas.