Diz a nota que o objetivo, ao aceitar essas exigências, era “resolver o conflito com o governo, preservar nossos bens e principalmente garantir a integridade de nossos colaboradores ? brasileiros e equatorianos”. A construtora afirma que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial do governo equatoriano.
“Reafirmamos que estamos rigorosamente em dia com o cronograma das obras, e que o avanço das demais atividades está condicionado à liberação da licença ambiental, de responsabilidade do Estado, e que até a presente data não foi emitida”, diz o comunicado. Quanto ao adiantamento, a nota diz que a verba está sendo utilizada para atender necessidades das obras, como estudos e projetos e compra de equipamentos.
O impasse entre o governo equatoriano e a construtora começou no dia 23 de setembro, quando Correa assinou um decreto ordenando o embargo dos bens da Odebrecht, a militarização de todas as obras em andamento e proibição de que funcionários da empresa deixassem o país.
“Como sempre fizemos, a partir de agora realizaremos todos os esforços para que a decisão do governo equatoriano, se confirmada, cause o mínimo de transtornos a nossos clientes, fornecedores e aos 3,8 mil colaboradores locais. Preocupa-nos particularmente a situação dos funcionários da empresa ainda impedidos de deixar o Equador. Estaremos sempre respeitando a posição soberana do governo equatoriano”, conclui a nota.