Dessa maneira, o gigante asiático, que fornecerá US$ 350 milhões, se torna o membro número 48 do BID, a maior fonte de financiamento a longo prazo para a região.
? Estamos muito felizes por incorporar uma economia enorme e em crescimento como a China a esta comunidade de nações que trabalham conjuntamente para resolver os complexos desafios de desenvolvimento enfrentados por América Latina e Caribe ? afirmou o presidente do BID, Luis Alberto Moreno.
? A decisão histórica levará a próspera relação comercial da China com nossa região ao plano do desenvolvimento ? frisou.
Do dinheiro a ser dado pela China, US$ 125 milhões vão para um fundo de operações especiais do BID, que dá pequenos empréstimos a Bolívia, Guiana, Haiti, Honduras e Nicarágua.
Outros 75 milhões vão para planos do BID de fortalecer a capacidade institucional de Governos e municípios, além de entidades do setor privado.
A mesma quantidade será destinada a um fundo de investimento que será administrado pela Corporação Interamericana de Investimentos (CII), que apóia a pequena e média empresa, e outros US$ 75 milhões vão para o Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin), especializado em microempresas.
A China é o terceiro país da Ásia oriental a se juntar ao BID, já que Japão e Coréia fizeram o mesmo em 1976 e 2005, respectivamente.