As máquinas expostas no evento possuem alta tecnologia. Uma delas possui cabine com muito conforto, ar condicionado, computador de bordo e se nivela de acordo com o terreno. Possui grande desempenho no trabalho, dispondo da possibilidade e de manusear eucaliptos de 30 metros agilmente. Além disso, o equipamento pode cortar até 140 arvores em uma hora. E ainda descasca o tronco e tira as folhas.
A tecnologia das máquinas demonstra o quanto o setor florestal está evoluído. E, de certa forma, o quanto representa na economia também. O segmento responde por 4% do PIB no Brasil, emprega mais de 8,5 milhões de pessoas e movimenta, por ano, R$ 43 milhões.
A indústria de papel e celulose absorve a maior parte da produção, cerca de 70% do mercado. Minas Gerais é o Estado que mais tem floresta plantada, mas existem atualmente produtores em todo o Brasil. São mais de seis milhões de hectares no país de floresta plantada. O eucalipto, a árvore mais utilizada no mercado, leva pelo menos sete anos para produzir e é vista como uma poupança.
A feira onde foram feitas as demonstrações de máquinas e onde foram discutidos os rumos do segmento atraiu gente do mundo inteiro para o meio da floresta. Os organizadores dizem que é uma maneira mais real de divulgar o setor.
Além do segmento de papel e celulose, a produção das florestas plantadas no Brasil abastece as indústrias de móveis, de construção civil e até de energia, com a produção de carvão.