? A questão cambial deixa nossos lácteos não tão atrativos para o mercado chinês, mas é possível que haja possibilidade de formalizar negócios nessa área nos próximos meses ? previu.
Segundo o ministro, o Brasil também se prepara para receber uma missão chinesa específica para conhecer a produção de milho, no próximo mês. O intuito é o de firmar um “protocolo bilateral” para tratar de negócios com o grão.
Além de produtos lácteos e milho, Rossi disse que também foram fechados entendimentos para produtos como tabaco, gelatina e própolis. Os chineses estão em processo de análise de risco na área cítrica, conforme Rossi, e a expectativa é a de que, no decorrer do ano, haja avanços nessa área.
? Eles também estão altamente interessados em sêmen e embriões bovinos ? pontuou.
O ministro relatou ainda que os chineses se comprometeram a fazer investimentos em várias áreas da agricultura e de infraestrutura. Um dos segmentos de interesse, de acordo com ele, é o esmagamento de soja para venda de produto com maior valor agregado para a própria China. Além disso, Rossi citou que empresários querem investir em trem rápido e em minérios, sobretudo em petróleo.