A ordem formal esteve pendente por mais de três meses, por causa de temores sobre a inflação dos alimentos, o que preocupou usinas locais e operadores que pretendiam se beneficiar da alta dos preços globais. O atraso reduziu as possibilidades de lucro, mas os ganhos agora devem melhorar, já que os preços globais superam os domésticos.
O Ministério permitiu que as usinas exportem 448.500 toneladas de açúcar, além de reservarem 51.500 toneladas de açúcar para honrar compromissos diplomáticos com países vizinhos, como Bangladesh, Nepal e Maldivas.
A Índia espera que a produção salte para 24,5 milhões a 25 milhões de toneladas no ano comercial 2010/11, após dois anos de déficit na oferta local. A demanda anual do país é projetada em 22 milhões a 23 milhões de toneladas.
O governo pediu às usinas que embarcarão açúcar de sua própria produção que entrem com os pedidos de licença até 18 de maio, mas estipulou um prazo até 18 junho para todos os outros que compram ofertas de outros lugares para exportar. As licenças de exportação serão válidas por dois meses a contar da data de emissão, e todos os embarques devem ser concluídos dentro de quatro meses e meio.
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? A ordem veio ligeiramente tarde, mas esperamos que as exportações melhorem o fluxo de caixa das usinas ? afirmou o diretor-geral da Associação das Usinas de Açúcar Indianas, Abinash Verma.
O país começou a afrouxar as restrições à exportação de açúcar em setembro do ano passado, aprovando o embarque de quase 800 mil toneladas do tipo refinado até março para ajudar as usinas a cumprir uma exigência do governo para que pudessem importar matéria-prima com isenção de tributos entre 2004 e 2008. As informações são da Dow Jones.
