O coordenador da bancada, deputado Sarney Filho (PV), entregou a Rebelo um documento com as reivindicações. Entre elas, está a garantia de que, independente do tamanho definido para as áreas de proteção permanente, não ocorrerão novos desmatamentos. Os ambientalistas também pedem tratamento diferenciado para os produtores que estiverem dentro da lei.
? Na série de medidas que foram entregues falamos desde isenção de imposto de renda no investimento feitos para manter, até a possibilidade de não pagar imposto territorial urbano ? conta Sarney Filho.
? Acho que não haverá problemas em redigir de forma direta e clara acolhendo as duas preocupações do presidente da Frente Parlamentar Ambientalista ? informa Rebelo.
Se por um lado há consenso, as divergências ainda são claras. O relator quer agilidade no processo e pede a votação do projeto na primeira semana de maio, prazo anunciado pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia. Já a bancada ambientalista ainda quer negociar.
? Acho que devemos ter uma data. Temos que pensar primeiro em fazer uma lei, a melhor possível, a mais apropriada à realidade brasileira tendo em vista a nossa preocupação com nossos biomas e com essa realidade da economia de baixo consumo de carbono. Dentro disso, a gente pode continuar a discussão para que não saia uma lei que ao invés de sustentável ela seja uma lei agrícola ? conclui Sarney Filho.