A artesã Maria de Lourdes Oliveira, moradora da zona rural, veio do interior de Minas Gerais, e reaproveita a palha do milho, a fibra da bananeira e outras fibras para produzir seus trabalhos.
Os produtos da associação formada por 25 mulheres, aumentou em 50% a renda das integrantes. Dona Maria de Lourdes diz que o maior benefício não é financeiro.
? Isso levanta a auto estima, você faz novas amizades, é muito gostoso ? afirma.
Para o organizador do evento, Charlton Gallisa, a feira vem para dar condições para quem está fora dos grandes centros trazer sua arte para a cidade.
O negócio não é bom só para os brasileiros. Os estandes comprovam que tem gente de muito longe participando da feira. São mais de 80 expositores vindos de países de todo o mundo. O que os atrai para o Brasil é a economia aquecida e o consumidor disposto a gastar. O artesão senegalês Cheeks Sene veio uma vez para conhecer a feira e voltou outras duas para vender as jóias que ele aprendeu a fabricar com sua mãe.
? É um público ótimo. Gosta do produto e eles valorizam bem. Eu viajo muito pelo mundo, mas o povo brasileiro é o que mais valoriza o produto e conhece bem o valor ? afirma.