Presidente do Sindicato Rural de Pedrinópolis também em Minas Gerais, Ântonio Gundin é criador de gado de leite. Para o pecuarista, o Código atual é muito severo e inviável financeiramente para muitos produtores. Ele ressalta que só na sua fazenda o gasto é de R$ 50 mil só para cercar a APP. Segundo ele isso porque é pequeno produtor e que os pequenos produtores não tem condição para isso.
O problema colocado por Gundin e também por outros pecuaristas que participam da reunião dividiu opiniões da Comissão de Agricultura. Alguns defendem que as áreas de preservação permanente em beiras de rios com menos de 10 metros de largura seja reduzida de 30 para 15 metros. Outros defendem a manutenção dos 30 metros.
Para o deputado Zé Silva (PDT-MG), a APP deve ser mantida em 30 m. Para o deputado Euler Cruvinel (DEM-GO), defende que a APP fique em torno dos 7,5 m.
O vice presidente da Comissão, Lira Maia (DEM ? PA), conduziu a reunião. Logo na abertura do discurso, ele disse que o Código Florestal Brasileiro, precisa ser algo bem mais importante que uma disputa entre ambientalistas e produtores rurais.