Presidentes de sindicatos rurais de diversos municípios de Mato Grosso estiveram na capital federal.
? O setor está com dois sentimentos: frustração por não ter sido votado, e expectativa de que na próxima semana o documento seja votado com parecer favorável, ao que deseja a classe produtora ? diz Alessandro Casado, presidente do Sindicato Rural São José dos Quatro Marcos (MT).
? Apesar de não ter sido votado o código, a avaliação é positiva. A presença dos produtores nos bastidores em Brasília também foi favorável ? afirma o presidente do Sindicato Rural de Cotriguaçu (MT), Arnaldo de Campos.
Apesar de representarem produtores de diferentes regiões do Estado, todos têm um objetivo em comum. Eles torcem pela sustentação de dois pontos polêmicos do projeto: a consolidação das áreas produtivas e a dispensa da recuperação da reserva legal para propriedades com menos de quatro módulos fiscais.
? Em Colíder, 90% das propriedades possuem menos de quatro módulos fiscais. Se for aprovado o Código com este artigo, o setor será amplamente beneficiado ? diz Ronaldo Viana, presidente do Sindicato Rural de Colíder.
Na avaliação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), apesar do desgaste financeiro, físico e psicológico de participar constantemente destas discussões, as lideranças do setor não vão deixar de estar presentes em Brasília na próxima semana. O grupo que seguirá de mato grosso para a capital federal provavelmente será menor, mas ninguém quer ficar de fora de um dos debates mais importantes para o futuro da agropecuária brasileira.
? Espero que terça-feira seja o último round desta batalha, que a votação realmente aconteça. A vontade de participar deste momento é porque os produtores querem estar presentes para ajudar a pressionar os deputados a votarem a favor do setor ? comenta Nelson Píccoli, diretor da Famato.
Entenda as principais propostas: