De acordo com a Conab, apesar dos atrasos no plantio, provocados por um período de estiagem, a safra foi cultivada dentro do tempo correto. Depois, o clima beneficiou as lavouras.
Na região Centro-Oeste, maior produtora da oleaginosa, nos meses de fevereiro e março as chuvas em algumas áreas foram mais intensas e causaram transtornos à colheita e perdas de qualidade do produto, como aconteceu em parte do oeste de Mato Grosso. No entanto, a produtividade foi boa, atingindo 3.115 quilos por hectare. No Estado, a produtividade média ficou em 3.190 quilos por hectare (53,2 sacas de 60 quilos).
As áreas de produção do Nordeste (sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia) e norte de Tocantins, região conhecida por Matopiba, o excesso de chuvas na fase final do ciclo atrasou os trabalhos de colheita. As estimativas indicam produtividade de 3.180 quilos por hectare na Bahia, 3.118 quilos no Piauí, 3.052 quilos em Tocantins e 2.970 quilos no Maranhão.
A maior perda de produtividade foi verificada em Mato Grosso do Sul, onde as chuvas foram intensas em certas áreas durante a colheita. No Estado, o rendimento das lavouras caiu 7,7% para 2.860 quilos por hectare, ante 3.100 quilos por hectare na safra anterior.