O senador citou como exemplo documento elaborado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em conjunto com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), intitulado “O Código Florestal e a Ciência: Contribuições para o diálogo”.
Suplicy também leu trechos do texto do artigo “Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade”, do geógrafo e professor da Universidade de São Paulo, Aziz Ab’Sáber, que apresenta críticas às mudanças no Código propostas pelo relator do projeto na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
No texto, o cientista defende que as alterações no Código Florestal deveriam levar em conta as grandes diferenças existentes entre os macrobiomas e minibiomas brasileiros. Diz ainda que essas mudanças na lei deveriam ser conduzidas por “pessoas competentes e bioeticamente sensíveis”.
“Não se faz qualquer projeto de interesse nacional pensando apenas em favorecer de imediato só uma geração do presente, em termos de especulação com espaços ecológicos, mesmo porque, somos de opinião que devemos pensar no sucesso de todos os grupos humanos ao longo de muitos tempos: no caso uma questão de bioética com o futuro”, diz o geógrafo no artigo lido por Suplicy.
Entenda as mudanças propostas: