Outra indústria, de São Paulo, tem 86 anos e atualmente vende para mais de 60 países. É a única que possui um selo que permite a exportação para a União Européia por causa de um sistema de segurança nos equipamentos. Conforme Cláudio Dallevedove, diretor comercial da empresa, hoje o Brasil compete em igualdade com os principais concorrentes mundiais.
? Hoje as empresas nacionais de beneficiamento estão com um nível que permite exportar para todo o universo do nosso globo terrestre. E a própria empresa nossa exporta para 62 países. Nós temos tecnologia à altura dos países asiáticos, do Japão, China, Tailândia, Coreia. Mas nós precisaríamos ter uma política no próprio país que nos ajudasse nas exportações. Não só nós, mas todos os exportadores brasileiros. O entrave maior hoje é o custo Brasil e a valorização do real perante o dólar ? comenta.
Hoje as vendas para o exterior representam 40% do faturamento da empresa. Mas a intenção é aumentar esse percentual.
? O que se pode exportar, o mundo de arroz aí fora é muito maior do que aqui dentro. O Brasil praticamente é 2% do mercado mundial. Então existe um mercado. Pra nós exportadores de máquinas pra arroz, existe e é enorme ? complementa Dallevedove.
Na Expoarroz 2011 um dos objetivos era promover o arroz brasileiro no mercado internacional. A participação de compradores estrangeiros nos negócios com o grão superou as expectativas. A movimentação no setor de máquinas para o beneficiamento também entusiasmou os organizadores.