Segundo a fiscal federal agropecuária do Serviço de Defesa Agropecuária (Sedesa/MT), Ângela Jardim Duarte Vieira, a fiscalização da vacinação será reforçada nas propriedades de pequenos produtores, nos assentamentos rurais, nas reservas indígenas e em fazendas próximas de locais de leilões e exposições.
? Serão acompanhadas todas as propriedades rurais localizadas na área considerada de vigilância, no raio de 15 quilômetros da fronteira com a Bolívia, nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade. O objetivo é prevenir o ingresso e a instalação de doenças novas ou já erradicadas no território mato-grossense oriundos do trânsito de animais diretamente da Bolívia ? salienta.
Além de entrevistas na mídia para a divulgação da campanha, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) lançaram um projeto de educação sanitária na fronteira com a Bolívia neste ano. A iniciativa prevê a realização de palestras sobre sanidade animal a partir do segundo semestre.
Os pecuaristas devem comunicar oficialmente a aplicação da vacina em uma das 138 Unidades Locais de Execução (ULEs) até 10 de junho. A próxima etapa da campanha, prevista para começar em 1º de novembro, deverá abranger todo o rebanho do Estado, considerado o maior do país, com cerca de 29 milhões de cabeças. O Mato Grosso é reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).