No mercado externo, as atenções estão voltadas ao avanço do cultivo nos Estados Unidos, que está bem atrasado em relação ao observado nos anos anteriores. Como em termos mundiais os estoques são baixos e a estimativa é de oferta e demanda bem ajustadas para a safra 2011/2012, a possibilidade de redução na área plantada tem elevado os preços do milho.
A retomada da demanda foi favorecida pelas baixas nos preços observadas nas últimas semanas. Com a colheita de verão se encaminhando para o final, compradores acreditam que é um momento oportuno para novas aquisições, especialmente devido às preocupações com o desenvolvimento das lavouras de segunda safra. Além disso, as vendas antecipadas ao mercado externo, para entrega no segundo semestre, também seguem firmes, o que pode reduzir a disponibilidade do produto no mercado físico brasileiro.
Em relação aos preços, de 16 a 23 de maio, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas (SP); valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa de desconto CDI) subiu 1,62%, fechando a R$ 28,88 por saca de 60 quilos nessa segunda, dia 23. Se considerada a taxa de desconto de Nota Promissória (NPR), na região de Campinas o preço médio à vista foi de R$ 28,41 por saca de 60 quilos nessa segunda, alta de 1,76% no comparativo com a semana anterior.