Segundo o Ministério Público do Trabalho, a decisão do juiz Sérgio Roberto Queiroz se deve à “gravidade dos incidentes ocorridos na empresa nos dias 21 e 23 de maio e para proteger a integridade física dos empregados”. No período citado, dois acidentes atingiram a unidade. No primeiro, o rompimento de uma tubulação resultou no vazamento de cloro e 130 pessoas foram encaminhadas ao Hospital Geral do Estado (HGE) com sintomas de intoxicação respiratória. O segundo, ocorrido na madrugada do dia 23, resultou em ferimentos graves em cinco funcionários da Mills, empresa que presta serviço à Braskem.
A decisão também não impõe restrições aos serviços de manutenção de equipamentos e da segurança das instalações, assim como o transporte da matéria-prima já produzida e armazenada (dicloroetano) para as plantas industriais do Polo de Marechal Deodoro (AL) e da Bahia, onde o insumo é transformado em PVC. Esse entendimento poderá ser revisto caso ocorram novos acidentes no local.
? Os serviços ou atividades excepcionados devem ser imediatamente suspensos na hipótese de novo acidente ou de ser detectada sua iminência ? destacou Queiroz, conforme consta no portal eletrônico do MPT.