O resultado superou em cerca de 20% a expectativa da cabanha, já que o atual momento econômico é de cautela diante da crise global. Mesmo assim, o faturamento foi 19% inferior ao alcançado no ano passado (R$ 2,22 milhões).
Para o proprietário da cabanha, Jorge Martins Bastos, o resultado positivo do leilão, que teve transmissão do Canal Rural, deve-se a um trabalho especializado e tradicional:
? Somos uma das poucas cabanhas no Brasil que realiza 52 remates de forma ininterrupta. Isso é tradição, temos clientes de décadas. Também fazemos um bom trabalho pós-venda.
Martins Bastos explica que a estratégia foi oferecer animais modernos e funcionais, com características genéticas para serem revertidas em qualidade e lucros aos criadores.
Ao ser arrematada por R$ 40 mil, pelo criador Washington Cinel, da Cabanha Brangus Brasil, de Barra do Quaraí, a égua crioula Milonga do Mata Olho foi o animal mais caro do leilão. Nos bovinos, o lote destaque foi o nº 18, com três touros braford. A Cabanha Santa Camila, de Barra do Quaraí, adquiriu o reprodutor tatuagem 5065 por R$ 12 mil. A Cabanha Terra Bela, de Camaquã, é a que mais terá animais da Santo Ângelo em seu plantel: adquiriu 72, com investimento de R$ 190,2 mil.
Outra característica da edição 2008 do leilão da Santo Ângelo foi o número de novos clientes. Rauf Nasser, da Agropecuária Guatambú, de Buri (SP), é um deles. O criador comprou 11 touros polled hereford:
? Gosto muito dos leilões do Sul. A qualidade dos animais é garantida.