Marina disse que este é o grande desafio do Brasil. Ela afirmou que, nos cinco anos em que esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente, assistiu a uma mudança em relação ao desmatamento da Amazônia, graças a políticas públicas e a iniciativas de empresas de vanguarda. A ex-ministra ressaltou que o crescimento sustentável do setor deve passar por desenvolvimento não apenas tecnológico, mas de conhecimento, que deve ser distribuído por toda a cadeia.
A chefe da delegação da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, ressaltou a importância da questão energética na agenda global, principalmente as energias de baixo carbono. Ana Paula prevê que, com as metas europeias de chegar em 2020 com utilização de 10% de combustíveis renováveis nos transportes, a União Europeia terá uma demanda de 18 milhões de toneladas de etanol e biodiesel por ano.
? Para atender a esta demanda, a Europa precisará importar biocombustíveis, e isto pode abrir uma janela de oportunidade para o Brasil ? disse.
O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou que ficou surpreso ao ver como o debate sobre novos produtos químicos a partir da cana-de-açúcar foi particularmente rico em um momento em que a principal agenda do setor é a falta de investimentos. Jank encerrou o evento dizendo que talvez o próximo Summit já não seja apenas de etanol, mas de energia de cana.