Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu de 0,60% para ?0,53%. Ficaram mais baratos os alimentos in natura (de 4,20% para -3,95%) e os materiais e componentes para a manufatura (de 0,83% para -0,85%). Também pesaram menos no bolso do consumidor entre um mês e outro alguns itens do grupo matérias-primas brutas, como a cana-de-açúcar (de 14,16% para -3,81%), aves (de -2,07% para -7,54%) e bovinos (de -0,79% para -2,59%). O IPA responde por 60% da taxa global.
Também houve queda no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corresponde a 30% do IGP-M e passou de 0,87% para ?0,18%. Todas as sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa partiu do grupo alimentação (de 0,75% para -0,82%), com destaque para hortaliças e legumes (de 4,26% para -3,73%), frutas (de -1,45% para -1,42%), laticínios (de 2,18% para 0,98%) e pescados frescos (de -0,46% para -3,66%).
Também ficaram mais baratos ou subiram com menos intensidade os preços de transportes (de 1,78% para -1,11%), vestuário (de 1,91% para 0,54%), saúde e cuidados pessoais (de 1,29% para 0,45%), despesas diversas (de 0,48% para 0,07%), educação, leitura e recreação (de 0,38% para 0,16%) e habitação (de 0,51% para 0,36%).
Último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi o único a subir na primeira prévia de junho, tendo passado de 0,94% para 2,97%. Houve aumento no índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, que passou de 0,36% para 0,45%; e no custo da mão de obra (de 1,55% para 5,54%). O INCC é responsável por 10% da taxa global.
Para calcular a primeira prévia do IGP-M de junho, a FGV coletou preços entre os dias 21 e 31 de maio.