Segundo um dos pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), o objetivo seria elevar o valor nutritivo do leite bovino por meio da produção da proteína lactoferrina ? antibacteriana e antiviral ? e da Lisozima, também antibacteriana.
Conforme o especialista em doenças de vaca leiteira e integrante da diretoria do Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul, Celso Pianta, existe, sim, a possibilidade da incorporação de genes humanos em bovinos.
O médico ressalta que o leite da mulher tem quantidade maior de gordura e proteína do que o da vaca, o que faz crer que, com o processo realizado, o leite do animal será mais nutritivo.
Pianta explica que o processo de inclusão dos genes é feito a partir da separação do DNA humano responsável pela proteína e inserido no animal.
As agências de notícias AFP, EFE e Telam ? esta última ligada ao governo argentino ? divulgaram o anúncio, feito em teleconferência com a Casa Rosada, onde a presidente Cristina Kirchner seria homenageada dando seu nome à vaca. Com a recusa, o animal foi batizado de Rosita ISA.