Ocepar critica preço mínino e falta de fundo catástrofe no Plano Safra

Dilma Rousseff e Wagner Rossi divulgaram o plano nesta sexta em Ribeirão Preto, SPA Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) criticou nesta sexta, dia 17, a redução do preço mínimo do feijão e a ausência do Fundo de Catástrofe no Plano de Safra 2011/12, divulgado nesta sexta pela presidente da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro de Agricultura, Wagner Rossi. Eles detalharam o plano em cerimônia realizada em Ribeirão Preto.

O preço mínimo do feijão foi reduzido de R$ 80 para R$ 72 a saca de 60 kg.

? Com a diminuição dos preços, os produtores de feijão tornam-se muito mais vulneráveis ao mercado, que é muito instável ? afirmou por meio de nota Flávio Turra, gerente técnico da Ocepar.

Outra demanda, a criação do Fundo de Catástrofe, também não foi atendida.

? Esse fundo seria um instrumento vital à segurança da produção agrícola brasileira, a exemplo do suporte oferecido aos agricultores na Europa no atual ano, em que uma seca assola o continente ? afirmou Turra.

A entidade também voltou a criticar o volume de recursos anunciados, R$ 107,2 bilhões, considerado pequeno. O setor pedia pelo menos R$ 120 bilhões.

? O valor não será suficiente para atender as demandas da agricultura em um ano que haverá expansão do agronegócio brasileiro, setor fundamental para equilibrar a balança comercial ? observou o gerente técnico da Ocepar.