? O produtor tem investido em tecnologia, especialização, em máquinas. E o algodoeiro vem sendo favorecido pelo clima. Com o clima seco neste momento de colheita, não há perdas, então o algodoeiro tem uma qualidade excelente e com isso acaba sendo mais convidativo ainda para o produtor entrar nesta área. ? afirma o consultor e agrônomo, Jose Saul Martus.
Segundo o produtor Nilson Maeda, a qualidade de fibra é comprovada no Minas Cotton. Este é considerado o pilar tecnológico da cadeia produtiva do algodão no Estado.
? A Minas Cotton já participou de três rodadas interlaboratoriais, três checagens por ano, uma nacional e duas internacionais. Essas rodadas é que dão segurança para a gente estar emitindo os melhores resultados para os clientes. ? relata o responsável pelo laboratório, Anicézio Resende.
Enquanto a associação organiza os produtores, e disponibiliza informações do setor, o laboratório apura a qualidade do que é produzido não só em Minas Gerais, mas também das amostras que vem de outros Estados, como Goiás, Mato Grosso e Bahia.
No Minas Cotton vão passar mais de 200 mil amostras em 2011. A qualidade neste inicio de safra está 10% superior ao do mesmo período de 2010. As análises feitas se transformam em laudos que vão para o Instituto Mineiro de Agropecuária para fazer a certificação de qualidade que é aceita pela indústria têxtil e reflete na remuneração final do produtor.
? O produtor ganha tempo porque automaticamente já vai estar analisando seu algodão durante a safra, a tempo para colocar no mercado. A indústria têxtil está mais exigente na questão de qualidade, ela procura algodão com qualidade de brilho, cor menos quantidade de impurezas e com qualidade de cumprimento coloração ? afirma Resende.