Goiás tem uma área plantada de 4, 4 milhões de hectares, mais da metade ocupada por soja. Também há plantação de milho e cana-de-açúcar. Cerca de 26% dos custos estão ligados aos insumos.
A área cultivada no Estado poderá crescer 3% nesta safra e a demanda pelo adubo deve chegar a 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 40%. Segundo o analista de mercado da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, essa tendência se deve a alta nos preços dos grãos e do poder aquisitivo maior dos produtores.
Com o aumento na demanda por fertilizantes, as indústrias já trabalham perto do limite de produção. Mas o país ainda depende muito dos produtos vindos do exterior. Nos últimos cinco anos, o país importou 65% da matéria-prima utilizada na fabricação do adubo. A expectativa é de que investimentos no setor, previstos por grandes empresas como Vale e Petrobras, reduzam essa dependência das importações.