Somente o plantio da soja demanda anualmente cerca de R$ 7 bilhões. O crédito oficial teve uma participação de 8% no custeio da soja, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Uma das novidades do novo Plano de Safra do governo, que é a liberação de recursos para a pecuária de corte, também não satisfez aos pecuaristas. José João Bernardes, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), diz que o setor precisa de condições diferenciadas, tanto no aumento de recursos como na ampliação dos prazos, que hoje é de oito anos.
? A necessidade é de pelo menos 12 anos de prazo, pois só assim vai diminuir a pressão que o setor sofre com as questões ambientais e o produtor poderá investir em tecnologia, aumentar a produtividade nas mesmas áreas de pastagens e consequentemente preservar ainda mais o meio ambiente ? relata.