Com as incertezas no físico, agentes do mercado futuro realizaram lucros na semana passada. No mercado brasileiro, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o regionalismo continuou prevalecendo, com os preços do milho oscilando conforme a oferta e demanda locais.
Na semana anterior, a ocorrência de geadas em partes das regiões produtoras de milho safrinha preocupou colaboradores do Cepea. O fato é que o mercado, que estava apostando em boa produção, até mesmo para regularizar os estoques de passagem, agora passa a especular sobre os possíveis impactos da geada sobre a oferta de milho de segunda safra.
Quanto aos preços, entre 27 de junho e 4 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP; valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa de desconto CDI) subiu 1,65%, fechando a R$ 30,73/saca de 60 quilos na segunda, dia 4. Se considerada a taxa de desconto NPR, na região de Campinas, o preço médio à vista do Indicador foi de R$ 30,16/saca de 60 quilos na segunda, dia 4, alta de 1,28% de 27 de junho a 4 de julho.