O primeiro contrato de financiamento foi assinado nesta quinta, dia 7. Proprietária de uma fazenda no município goiano de Ipameri, Marize Porto da Costa, vai utilizar os recursos para recuperar 300 hectares de pastagem, recompor vegetação nativa e ampliar a integração da lavoura com a criação de gado e floresta.
? Quando nós começamos, a gente partiu de um solo totalmente degradado, só tinha cupim. Atualmente, nós temos uma produtividade de grãos que, em cinco anos, triplicou em relação ao primeiro ano, e a produtividade de carne cresceu cinco vezes mais ? disse Marize Porto Costa.
Esta linha de crédito também pode ser usada para recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal. Cada produtor pode contratar até R$ 1 milhão, com prazo de até 15 anos para quitar o financiamento.
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Outra novidade é o seguro faturamento, que vai proteger o produtor de duas formas: se houver perdas por conta de problemas climáticos, ou de problemas de mercado – como a queda nas cotações. Nestes casos, o novo mecanismo vai garantir até 70% do faturamento projetado pelo agricultor.
Por enquanto, a modalidade está disponível apenas para a soja, mas deve ser estendida para outras culturas nas próximas safras.
? Ele trava o preço em 30 de maio, por exemplo, na bolsa de mercadorias, e este preço vai ser considerado para o cálculo do seu faturamento. Se ele não atingir esse faturamento por queda de preço ou por problema climático, ele tem a garantia de que 70% daquela receita que ele espera vai ser garantida pelo banco ? explicou o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias.
